Foi um fim de semana muito bem passado. Deu para jogar basket, almoçar num restaurante paquistanês e passar uma excelente tarde de domingo a sornar na esplanada do miradouro da Graça. Também se fez algum Aikido.

O professor António Barbas é extremamente acessível na aula, faz por praticar com todos os alunos presentes(éramos poucos) e vai ao chão com um grande à vontade, o que resultou num ambiente muito descontraído.

Aprendi mais umas coisas novas, finalmente percebi aquilo do peso da arma quando se faz o corte, com percebi quero dizer que a sensação no corpo é realmente diferente quando o corte é feito com o peso da arma a cair, a sensação ficou registada e vai ser trabalhada no futuro.

Anda muito estranho o meu Aikido, começo a ter uma percepção diferente em quase todos os movimentos, passo a vida a dizer “Ah, afinal é isto!!”, e depois tenho dificuldade em integrar essas descobertas no corpo.

Por exemplo, o ikkyo do estágio com o Obelliane em que no final se fazia o “corte”, não é bater com o Jo, se o movimento vem do boken, para fazer o corte “puxa-se” a anca no final, para provocar o mesmo deslize da lamina que fazemos ao cortar cenoura às rodelas por exemplo. Este corte não é incompatível com o deixar cair o peso da arma do António Barbas, pelo contrário, no Shomen uchi ikkyo, chega-se primeiro ao uke deixa-se cair o peso do seu ataque e corta-se. Parece simples?!?!? Não é.

— Adenda —
Já estão no site da AKP as fotografias do estágio